terça-feira, 22 de outubro de 2013

Conspiração Temporal T02C13

SAÍDA EM GRANDE ESTILO

O barulho chamou a atenção de todos os guardas, que logo correram para procurar sua origem. O que eles não entendiam era por que o alarme não havia tocado. Maurição empurrou a empilhadeira bem próxima do caminhão e começou a descarregar de modo organizado.
― Não tem como ir mais rápido, não? – Nanda perguntou enquanto vigiava.
― Se você ajudasse, talvez fosse mais rápido. – o rapaz disse, já cansado do jeito da loira.
― Muito bem. – ela disse, pôs a arma em cima de uma caixa e abriu outra tirando um DVD e colocando no bolso. – Isso é tudo que precisamos. – disse e jogou a caixa no baú do caminhão.
― O que está fazendo? – Maurição perguntou surpreso com o que ela fez.
― Ajudando e sendo rápida. – ela respondeu. – Aliás, por que não destruímos tudo isso? Só precisamos de uma cópia.
― Porque não é esse o plano. – o espião devolveu.
― Então vamos mudá-lo. – Nanda disse simplesmente.
― Não é assim que funciona. Devia ter dito algo na sala de reuniões, agora não tem mais volta. – o musculoso explicou.
― Então vamos logo com isso. – ela disse e jogou mais uma caixa.

Enquanto isso, na cabine, Érica tentava ligar o motor do caminhão.
― Meninos, você poderiam entrar no sistema do caminhão? Não tem chave aqui. – ela pediu pelo comunicador.
― Não, esse veículo não está conectado à rede. – Rob respondeu.
― Você já dirigiu um caminhão antes? – Rubens perguntou à espiã.
― Não. – ela admitiu.
― Sai daí. – ele disse e a chamou para trocarem de lugar.
― Você já? – ela devolveu a pergunta assim que se acomodou no banco do carona.
― Sim. Uma vez, durante uma reportagem, para salvar minha vida, precisei fugir em um. – o jornalista disse e começou a procurar fios por baixo do volante. – É mais fácil do que parece. – ele disse e após atritar alguns fios, o motor ligou.


Na parte de trás, o espião e a viajante temporal terminaram de jogar as caixas no baú e empurraram a empilhadeira para longe. Maurição ia descer para fechar as portas quando um guarda surgiu apontando a arma para eles.
― Parados aí! – o vigilante gritou. No segundo seguinte, Nanda pegou sua arma e atirou na arma do guarda, que desapareceu.
― Caramba! – Maurição exclamou.
― Estamos pronto para ir. – Nanda disse pelo comunicador e o veículo começou a se mover.
Então, vários guardas surgiram de todos os lados atirando sem parar. A viajante temporal atirava se volta, mas tanto ela quanto o espião estavam vulneráveis com as portas do baú abertas.
― Por que não está atirando? – ela perguntou ao notar.
― Não tenho uma arma. – Maurição respondeu.
― Como assim não tem uma arma? – Nanda devolveu indignada.
― Meus músculos são minhas armas. – o espião respondeu.
― E como seus músculos vão nos ajudar agora? – ela gritou.
Maurição se moveu até a beira do baú para puxar uma das portas. Com isso acabou sendo atingido por alguns projéteis, mas graças à sua roupa especial à prova de balas, ele apenas sentiu o impacto. Com a força de seus músculos, o espião puxou a porta com toda sua energia.
Nanda mudou a mira de seus tiros para um dos caminhões e acertou bem no motor, o que causou uma grande explosão. Os veículos mais próximos foram atingidos criando uma reação em cadeia.
― O que foi isso? – o rapaz perguntou ao ouvir o barulho.
― Isso é a nossa saída em grande estilo. – a loira respondeu. – Agora, fecha logo essa porta.
E assim Maurição fez.

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