quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Conspiração Temporal T02C08

CARTA BRANCA

― Vocês passaram dos limites dessa vez. – Krusma disse após ouvir a narrativas dos agentes. – Querem mesmo que eu acredite que duas mulheres vieram do futuro para impedir que a Terra fique radioativa e que um pirralho de 13 anos é a chave para isso?
― Sim. – Zé respondeu. – Elas provaram.
― Ah é? E como elas fizeram isso? – o chefe quis saber.
― Elas mostraram a arma que usaram para matar os estupradores de dois dias atrás. – o agente Z explicou.
― Ah, além de tudo ainda são assassinas. – Krusma disse e respirou. – Olha, nos últimos dois meses vocês cresceram muito aqui dentro. Por isso, a sua equipe sempre tem carta branca para agir como quiser. Mas isso é algo bem inimaginável.
― Senhor, só precisamos que confie em nosso julgamento, se o pior acontecer, nós nos responsabilizamos totalmente. – Érica disse e Zé concordou com a cabeça.
― Muito bem. Mas já aviso, se algo der errado, vocês não terão ajuda nenhuma da agência, que aliás nem existe. – Krusma disse e os dois agentes assentiram. – Então, deixem-me conhecer as viajantes do tempo e o garoto escolhido.


Estavam todos sentados na sala de reuniões, mas quando os espiões voltaram com Krusma, levantaram.
― São esses três? – o chefe perguntou ao ver os três que não conhecia.
― Sim, senhor. – Érica confirmou.
― Se o que estão dizendo é verdade, – Krusma disse para as duas viajantes do tempo. – vocês terão o apoio de uma das melhores equipes dessa agência, mas se estiverem mentindo, sofrerão e muito com as consequências. – finalizou com um olhar severo.
― Aí, tiozinho. – Alex chamou.
― Mais um para me chamar de tio. – Krusma resmungou.
― Se vou participar disso, vou precisar da minha própria equipe. – o garoto disse.
― Você já tem essa equipe. – o chefe devolveu e esticou os braços para mostrar todos da sala.
― Não, essa equipe é da bela morena e do zé mané ali. – Alex disse. – Eu quero a minha equipe. Falo dos meus amigos do grêmio estudantil.
― Ou seja, mais crianças. Está achando que isso é uma brincadeira, garoto? – Krusma disse.
― Senhor, talvez não seja uma má ideia. – Érica disse para o chefe. – Poderíamos usá-los para o Projeto Jovens Espiões.
― Hum, pode ser, mas eles teriam que fazer o treinamento. – Krusma disse enquanto coçava o queixo.
― O que é esse projeto? – Zé quis saber.
― É um projeto em que recrutamos adolescentes para serem espiões, cuja função seria impedir a criação de criminosos. – Érica explicou.
― Entendi, então enquanto a gente prende os criminosos já existentes, eles impedem que novos surjam. – o Agente Z completou.
― Exato. – Krusma confirmou. – Muito bem, pode trazer seus amigos. – disse para Alex. – Lembrem-se que a responsabilidade é toda de vocês. – disse para Zé e Érica e saiu.
― Ufa! – Jess suspirou. – Que linha-dura hein.
― É só por fora. – a Agente E disse.
― E o que ele disse sobre o jornalista? – Nanda perguntou.
― Oh, nós não falamos sobre ele. Achamos que seria muito só a viagem no tempo. – a espiã disse.
― O que faremos agora? – Alex perguntou.
― Nós, que não inclui você, vamos descobrir o que aquele repórter sabe e decidir o que fazer com ele. – Zé disse. – Maurição, você leva o garoto de volta ao colégio dele?
― Pode deixar. – o musculoso disse.
― Isso não é justo, eu quero participar da ação. Não foi por isso que me trouxeram? – o garoto argumentou.
― Sim, mas você disse que precisa da sua equipe. – Zé devolveu. – Então, trate de prepará-la para estar aqui de manhã bem cedo. – o espião disse e os dois se encararam por alguns segundos, com os olhos estreitados.
― Ta. – Alex concordou.
― Agora vão, porque temos o destino de um jornalista para decidir. – Érica disse.

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