segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Arte De Roubar T03C13 - Capítulo final da temporada

O ÚLTIMO LOCAL

O chrysler parou de frente para a porta de ferro do barracão, apontou suas armas e atirou até desfazer o metal em uma grande abertura. O carro preto passou destruindo que não havia sido acertado pelos projéteis. O charger azul escuro entrou em seguida.
― Cadê eles? – Facada perguntou ao sair da porta de trás do Chrysler e ver o barracão vazio.
― Fugiram, é óbvio. – Joel respondeu. Todos estavam fora dos carros.
― O que faremos agora? – Léo perguntou.
― Não há muito o que fazer. Eles fugiram. – Joel disse. – O que aconteceu ontem, Charger? Vocês dormiram enquanto o carro era pintado?
― Não, te juro que não, Joel. Não é, Facada? – Charger disse e o amigo confirmou. – Fiz exatamente o que você fez da última vez.
― Tudo bem. – Joel já não sabia mais o que dizer.
― E ainda tem a parte do Sr. Barton. – Léo lembrou.
― Eu vou pagar. – Joel disse.
― Não é justo só você arcar com isso. – Taís argumentou.
― Mas é assim que vai ser. – decretou. – Eu sou o líder desse grupo e tudo o que acontece é de minha responsabilidade. Eu deveria ter vindo aqui ontem. – ele disse e todos ficaram quietos. – Chega de lamentar, vamos para casa e seguir em frente. – entrou no carro e os outros fizeram o mesmo.


Assim que chegou em casa, Joel juntou o dinheiro referente a parte do financiador dos roubos. Colocou numa mala e se dirigiu ao centro de operações. Todos os membros do grupo estavam lá.
― Querem tanto assim saber qual é o último local? – Joel perguntou.
― Sim. – Léo respondeu. – E também não queremos esperar para roubá-lo. A partir de amanhã já começamos o planejamento.
― Como quiserem. – o líder assentiu e o barulho de um carro parando se fez ouvir.
Eles saíram ao portão de entrada e esperaram pelo Sr. Barton, mas não foi ele que saiu do veículo.
― Sinto desapontar-lhes. – disse um homem alto, de terno e gravata, um pouco mais novo que o empresário que representava. – O Sr. Barton não pôde vir e me pediu para que viesse buscar a parte dele na última operação e para lhes entregar isso. – disse e deu um envelope para Joel, que lhe passou a mala com o dinheiro.
― Se quiser conferir, fique à vontade. – o ladrão ofereceu.
― Não será necessário. O Sr. Barton confia em vocês. Ele também me mandou dizer que entrará em contato por telefone nos próximos dias. Adeus. – o homem de terno disse e entrou no carro, que arrancou e sumiu no fim da rua.
― E então? – Facada disse.
― O que? – Joel devolveu com surpresa.
― Não vai abrir o envelope? – Léo lembrou-lhe.
― Ah sim. – Joel disse e todos riram, mas seu sorriso sumiu ao ver o nome do último local da série de assaltos.
― O que foi, Joel? – Taís quis saber.
― Esse último local... ele... – o líder gaguejou.
― Deixa eu ver. – Charger disse e pegou o papel do amigo. – Seguradora Visão. O que tem esse lugar para te deixar desse jeito, amigão?
― É a empresa em que a Lívia trabalha. – Joel disse e olhou para os companheiros. – Não podemos fazer esse assalto. – afirmou, deixando todos de olhos arregalados.

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