quarta-feira, 19 de junho de 2013

Detetives Virtuais T01C08

JUNTOS

A sede do banco estava totalmente cercada, policiais encontravam-se ao redor de todo o terreno. Ninguém entrava ou saía. Vick se aproximou da entrada principal e tentou passar.
― Parada aí, mocinha! – um policial a parou. – Onde você pensa que vai? – ele perguntou.
Usando o poder do pensamento, a garota fez um distintivo aparecer em sua mão. Levantou-o e respondeu.
― À cena do crime, é claro. A não ser que o senhor pretenda impedir uma detetive de fazer seu trabalho. – ela disse e pôs o distintivo no seu decote.
― Não, não. Por favor, pode passar. – ele disse e a deixou entrar.
Lá dentro, todos andavam de um lado a outro, preocupados. Fazendo ligações e conversando entre si. Vick seguiu até o cofre e perguntou para um funcionário.
― Detetive Rodrigues! – ela se apresentou. – Pode me dizer o que aconteceu aqui? – pediu.
― O responsável por abrir o cofre chegou e o encontrou aberto. Ao verificar, ele confirmou que apenas uma das gavetas foi roubada. – ele contou.
― De quem? – ela perguntou para confirmar.
― Do senhor Galvão Monteiro.
― O que as câmeras de segurança viram? – Vick indagou.
― Nada. Elas foram danificadas na hora do roubo. – lamentou o funcionário.
― O que foi roubado?
― Duas maletas com 2 milhões de reais em cada.
― Obrigado pela sua colaboração. – ela agradeceu e saiu, olhando para cada canto procurando uma pista.


Do lado de fora do banco, ela olhou para os lados, pensando no que fazer a seguir. Então, ao olhar novamente para o local roubado, Vick viu algo vindo do céu em sua direção. Cada vez mais rápido, o elemento voador passou por ela e acabou colidindo em uma casa, duas quadras depois do banco.
Ao reconhecer a armadura dourada, ela correu ao lugar do impacto para ajudar Kevin. Quando a amiga chegou, o rapaz já estava de pé e, apenas, cambaleando.
― Sentiu minha falta? – ele perguntou com um sorriso.
― Por que você caiu desse jeito? – ela quis saber.
― Também não sei, acho que porque eu voei por muito tempo. – ele disse sem ter certeza. – Frank?
― Não o vi. – a garota informou. – Venha, descobri algumas coisas. – ela disse e o puxou para outra rua e lhe contou o que ouviu no banco.
― Sem uma descrição, vai ser difícil achar alguém. – Kevin ponderou.
― Aí que está, não precisamos de uma descrição, o cara saiu com duas maletas, isso já é incomum. – ela contrapôs.
― É verdade.
― Escuta, eu já me disfarcei de detetive, portanto não posso ir lá perguntar, mas você pode ir e descobrir o portal mais próximo daqui.
― Claro, daí a gente pergunta para o tiozinho que fica de vigia lá e vai para o mesmo lugar que o ladrão. – Kevin completou.
― Exato.
Assim que conseguiram a informação, Kevin e Vick se dirigiram para o portal. O vigia confirmou ter visto um homem com duas maletas. Graças ao falso distintivo da moça guerreira, o vigia inseriu o mesmo código pedido pelo ladrão. Os dois amigos estavam prontos para passarem pelo portal quando uma voz os impediu.
― Esperem! – Frank gritou e correu na direção deles.
― Frank! – os dois exclamaram. – Que bom que conseguiu, amigão. – Kevin disse.
― É, mas por pouco não teria adiantado de nada. – ele disse. – Iam mesmo partir sem mim?
― Já perdemos muito tempo aqui. Precisamos nos apressar. Tenho certeza de que você faria o mesmo. – Kevin explicou.
― Talvez. – Frank devolveu. – E para onde vamos? – quis saber.

― Para o computador de um ladrão. – Vick e respondeu e os três passaram pelo portal.

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